Desde a
antiguidade, a Lua Azul é considerada um acontecimento de muita força
magnética e poder espiritual, reforçando o sentido de plenitude da Lua
cheia. È um tempo em que se pode buscar aconselhamento para caminhos
espirituais, pedindo ao Universo que reforce os laços de conexão com você.
Tradicionalmente,
a Lua Azul é uma Lua do Amor, onde poderemos trabalhar todas as questões
relativas a esse sentimento que move os mundos: o amor próprio, o amor pelo
outro, o amor universal. Toda Lua Azul também é um tempo em que fica facilitada
a conexão com o mundo das Fadas, com o Povo Pequeno.
A Lua Azul
nos proporciona uma oportunidade a mais de tocar o divino, um aumento de
consciência diante das forças sobrenaturais reforçando assim, o intercâmbio com
os outros planos, reinos e dimensões. Por ser considerada “um tempo entre os
tempos”, um momento raro, e por isso, muito mais poderoso e mágico, fica mais
fácil alcançar “o mundo entre os mundos” por meio dela. É uma Lua de abundância,
que permite colher muito mais do que plantamos. Os encantamentos têm maior
poder e os resultados são mais rápidos. Pensamentos e desejos tornam-se mais
intensos e, assim, qualquer ritual exige maior cautela em relação aos objetivos
e pedidos. Mais do que nunca vale a advertência “cuidado com o que pedir, pois
você pode conseguir”!
Com o
surgimento do calendário Juliano, no início do cristianismo, o culto à Lua Azul
passou a ser reprimido por ser considerado uma exacerbação da simbologia lunar,
do poder feminino e do culto às Deusas, assuntos perseguidos e proibidos. Mesmo
assim, permaneceu sua aura romântica e poética e a Lua Azul passou a ser
associada à crença de que era propícia ao romance e ao encontro de parceiros.
Surgiu o termo inglês blue moon, significando algo muito raro, impossível,
dando origem a inúmeras músicas e poemas melancólicos ou esperançosos.
Na Mitologia Celta, esta Lua favorece o contato com o Reino
Encantado dos seres da natureza. Invocam-se as Rainhas das Fadas – Aeval,Aine,
Aynia, Bri, Creide, Mah e Sin – e empreendem-se viagens reais ou imaginárias
para as “Sidhe”, as colinas encantadas, morada do “Little People”, o Povo
Pequeno.
ORAÇÃO A AISLING
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